Edição #5

Levantamento traça perfil da educação iguaçuense

School books with apple on deskPesquisa Ipsos Marplan, encomendada pela RPCTV, revela que 64% da população de Foz do Iguaçu tem interesse por educação escolar. Gastos em matrículas e mensalidades injetam R$ 55 milhões ao ano na receita da educação privada e os gastos com livros e materiais escolares, chegam a R$18 milhões ao ano

Investir em educação é bom não só para aumentar o capital cultural da sociedade e dos cidadãos, mas também para fazer a roda da economia girar. A demanda gerada pela população de estudantes estimula o crescimento de outros setores e garante o desenvolvimento local.  É o que comprova o levantamento realizado do Instituto Ipsos Marplan, encomendado pela RPC TV. Os destaques do setor educacional encerram a série de reportagens da Revista ACIFI sobre a pesquisa que fez o mapeamento das vocações econômicas de Foz do Iguaçu. Além de entender o comportamento demográfico da população, a pesquisa mostrou hábitos da população, o que ela deseja consumir e o que influencia suas decisões no momento da compra.

Quando uma cidade se torna um polo de educação, além de deixar de exportar seus estudantes para a capital e outros municípios, perdendo gordas divisas, ela atrai uma nova população disposta a consumir produtos e serviços dinamizando a economia local. A educação movimenta os setores de transporte, alimentação, imobiliário e de serviços, entre outros. Centenas destes alunos vêm e voltam de outras cidades diariamente, fazendo circular valores também na região. Há ainda os que se mudam para a cidade durante o período dos estudos ou que acabam se colocando no mercado de trabalho local, estabelecendo domicílio no município.  A pesquisa mostra que em Foz, 48% dos universitários têm o hábito de comer fora de casa. Eles também frequentam casas noturnas, academias e papelarias.

Outro dado importante é que cerca de 39 mil pessoas – o que corresponde a 15% da população – dizem que pretendem realizar concursos públicos nos próximos 12 meses. Mais de 15 mil, isto é, 6% da população, revelaram que têm interesse em fazer vestibular nos próximos 12 meses. Em Foz do Iguaçu o potencial de consumo com gastos de matrículas e mensalidades chega a R$55 milhões ao ano.

A força da educação

Embora revele que 4% da população é analfabeta, o levantamento indica que o iguaçuense busca estabilidade e pensa no futuro. Os números também confirmam a tese de que a educação – aliada à ciência e tecnologia – é um dos alicerces da economia local. O setor educacional – juntamente com o turismo, logística e a saúde – foi apontado como um dos pilares que injetam dinheiro na economia iguaçuense no “diagnóstico” do Plano de Desenvolvimento Econômico (PDE). O estudo foi encomendado pelo Codefoz ao professor Carlos Paiva, pesquisador da Fundação de Economia e Estatística da Universidade de Santa Cruz do Sul.

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