Edição #3

Feira do Livro, uma parceria de sucesso

Núcleo de Livrarias e Sebos tem papel fundamental no êxito do evento

A Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu confirma a parceria entre o poder público e a iniciativa privada como caminho para grandes conquistas. Juntos, os dois têm realizado ano a ano um evento cada vez melhor, sempre trazendo novidades para a comunidade. A décima edição do encontro literário ratifica essa união de sucesso.

O evento bateu o recorde histórico de público, volume de vendas de livros e diversidade de atrações literárias, culturais e artísticas oferecidas aos visitantes. Milhares de pessoas passaram pela feira, realizada na Praça das Nações (Mitre), durante dez dias de setembro, com 12 horas diárias de programação permanente.

A feira é promovida pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio da Fundação Cultural e da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Itaipu Binacional. O encontro literário tem o apoio estratégico do Núcleo de Livrarias e Sebos da ACIFI, tanto no planejamento quanto na organização e realização.

A edição deste ano contou ainda com apoio da Biblioteca Pública do Paraná, Secretaria Municipal de Turismo, Colégio Bertoni, Colégio Estadual Bartolomeu Mitre e Ceaec. As instituições de ensino também estiveram juntas na feira, com a Unila, Unioeste, Unifoz, Uniamérica, Cesufoz, Centro Universitário UDC.

Essas instituições integram o Comitê Gestor da Feira do Livro, baseado na participação integrada e cooperada entre os organismos públicos e privados, instituições de ensino superior, entidades da sociedade civil e órgãos de classe.

Programa Empreender 1Parceria – Os livreiros têm participação contínua, acumulando experiência ano a ano, podendo assim construir a feira em conjunto com o poder público de forma incisiva. “Desde a sua criação, temos um papel importante e estratégico com a interlocução com o poder público”, afirma o coordenador do Núcleo de Livrarias e Sebos, Ernani Brito.

Os empresários participam de todo o processo, desde a escolha da data no calendário e do local à seleção dos autores e indicação das preferências do público. Aliás, muitas vezes seus contatos com editoras facilitam a vinda dos escritores convidados para Foz do Iguaçu. “O evento fortalece o negócio, torna as livrarias mais conhecidas, fomenta o setor livreiro e auxilia a criar uma cultura da leitura”, diz Brito.

Para ele, a Feira do Livro vem crescendo desde quando se fixou na Praça das Nações, em 2011. Brito explicou que os números finais de visitantes e de comercialização ainda estão sendo revisados pelo núcleo, mas é certo que este ano ocorreu um crescimento em relação ao ano passado. “O público foi muito forte”, comenta, frisando que chegar à décima edição é muito significativo. “O evento está consolidado.”

Núcleo também desenvolve  ações nos bairros e escolas

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Criado em 2009, o Núcleo de Livrarias e Sebos tem como objetivo tornar-se referência local e regional no setor, por meio da efetivação de parcerias, divulgação e capacitação profissional. Ele desenvolve uma série de ações para movimentar o setor e incentivar crianças, jovens e adultos a apreciarem a leitura e o conhecimento.

Atualmente, fazem parte do núcleo a Epígrafe, Encopel Papelaria, Sebo Cultural, Sebo Foz, Bookafé, Maanaim e União Regional Espírita 13ª Região. São estabelecimentos que acreditam no poder transformador da informação e da cultura. “Os livros permitem uma experiência única de descoberta e prazer”, afirma a nucleada Liliane Ribeiro.

Além da Feira do Livro, o grupo desenvolve outras ações, como a Feira Itinerante nos Bairros, o incentivo ao Vale-Cultura e contação de histórias em escolas, bem como capacitação dos trabalhadores e empresários e confraternizações. “Buscamos divulgar e ampliar a visibilidade do núcleo e das livrarias nucleadas no mercado”, completa Brito.

Fundação Cultural destaca envolvimento da sociedade

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A Feira do Livro promoveu 180 atrações variadas, desde debates, rodas de conversa, arte, música, circo, lançamentos de livros e bate-papos com autores, revelando o caráter plural e democrático do evento. No total, cerca de 30 mil vales foram entregues para os estudantes e parte dos professores municipais.

Os espaços comportaram livreiros e expositores, 50 estandes para comércio de livros e materiais literários, espaço temático para o público infantojuvenil e de vivência com café e material de leitura, arena literária personalizada, arena personalizada para apresentações culturais, espaço próprio para shows musicais e área para atender autores e escritores.

“A feira foi muito positiva em todos os aspectos pelo grande público, envolvimento da sociedade e a diversidade de atrações oferecidas à população”, afirma o presidente da Fundação Cultural, Adailton Avelino. “Gostaria de agradecer os livreiros, expositores, universidades, autores, associações de escritores e toda a equipe da organização, que apostaram e apoiaram o evento de forma inteira”, completa.

A diretora da Fundação Cultural, Arinha Rocha, disse que a feira 2015 deve preparar uma programação exclusiva para atender o público jovem. “Vamos incluir uma agenda especial para os jovens, com atrações diversas que atendam a este público, como exposições de mangá, cartuns, autores e escritores com obras voltadas para os jovens.”

Agora, tanto iniciativa privada quanto poder público já começam a definir a próxima edição. Uma das questões a decidir é o melhor local: se continua na Praça das Nações, que a cada ano tem ficado “pequena” para comportar a programação e o público, ou muda para outro espaço público. É preciso também escolher a data, captar recurso público via Lei Rouanet, entre outros aspectos.

 

 

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