Edição #17

Compras públicas: Um negócio de R$ 1 bilhão por ano

Em Foz do Iguaçu, são gastos cerca de R$ 1 bilhão anualmente por mais de 90 órgãos das esferas municipal, estadual e federal.

Passou da hora de aproveitar o potencial de um nicho de mercado ignorado pela maioria dos empresários de Foz do Iguaçu. Fechar negócio com órgãos públicos, seja para prestar serviço ou fornecer produtos, é uma ótima oportunidade para o desenvolvimento das empresas locais. Mas ainda são poucos os bons exemplos de crescimento empresarial a partir das chamadas compras públicas.

Em Foz do Iguaçu, são gastos cerca de R$ 1 bilhão anualmente por mais de 90 órgãos das esferas municipal, estadual e federal. Mas atualmente em média metade das compras é absorvida por fornecedores locais e metade delas é aproveitada por fornecedores de outras cidades e outros estados.

Não há um volume/percentual possível considerado ideal a ser absorvido pelo empresariado local. Pode variar de acordo com o município e as demandas das suas instituições, pois sempre haverá produtos e serviços que naturalmente não poderão ser fornecidos por empresas da cidade. Ter um índice de 70% de compras locais já seria considerado positivo.

O aproveitamento desse nicho de mercado será extremamente importante    para as empresas iguaçuenses, em especial ao microempreendedor individual (MEI), microempresa (ME) e empresa de pequeno porte. Quanto mais recurso circular na economia local, maior a geração de riquezas e empregos.

Somente a Prefeitura de Foz, Câmara de Vereadores e autarquias compraram mais de R$ 282,6 milhões em 2015, sendo que 64% das compras foram fornecidas pelas empresas locais (informação obtida no site www.comprapr.com.br). A Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), por sua vez, tem em seu orçamento R$ 52 milhões com processos licitatórios neste ano em custeio e investimentos. Já a Fundação Parque Tecnológico Itaipu fez aquisições de produtos e serviços por meio de processos licitatórios na ordem de R$ 41,6 milhões em 2016.

Para entrar nesse universo, basta dar o primeiro passo, afinal são concretas e acessíveis as condições para as compras públicas, graças às mudanças na legislação, a qual hoje favorece o fornecimento pelas MPEs e MEIs, com os processos de licitação presencial.

É preciso ficar atento aos editais para modalidades licitatórias como carta-convite, tomada de preço, concorrência, pregão ou mesmo inexigibilidade de licitação. É nesse cenário que entra o Escritório de Compras de Foz do Iguaçu, criado para reforçar as relações entre iniciativa privada e poder público.

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