Edição #15

Indignação é generalizada na comunidade

Presidente do Observatório Social de Foz do Iguaçu, Juliano Bicicgo – Foto: Kiko Sierich

A campanha “Basta de Vergonha!” é a expressão de voz da sociedade iguaçuense, defende o presidente do Observatório Social de Foz do Iguaçu, Juliano Bicicgo. Segundo ele, a indignação é generalizada na comunidade, com descrédito enorme em relação aos políticos em virtude da propaganda nacional negativa. “A campanha é um clamor da sociedade que ouvimos por onde passamos”, destaca.

O Observatório Social de Foz é uma ferramenta de controle social a serviço do cidadão e em favor da transparência e da qualidade da aplicação dos recursos públicos. Nas licitações públicas, o foco do trabalho é buscar a legalidade nos procedimentos e evitar o desperdício de verbas nas aquisições do governo municipal.

O OSFI também tem atuado firmemente na redução de gastos do Poder Legislativo, inclusive comprovando que a Câmara Municipal possui custo maior em comparação com as de Cascavel, Londrina, Ponta Grossa e Maringá. Chegou ainda a apresentar proposta para reduzir as despesas, mas a recomendação foi ignorada pelos vereadores da legislatura passada.

 

Contratos devem estar folha por folha nos portais

Delegado-chefe da Polícia Federal em Foz, Fabiano Bordignon – Foto: Kiko Sierich

Para o delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Fabiano Bordignon, a campanha é uma iniciativa muito importante em virtude dos problemas recentes na cidade. “O papel da Câmara de Vereadores não é só de legislador, mas de fiscalizador. O que a gente percebe é uma falta de atuação da Câmara de Vereadores em ver o que está acontecendo na cidade e no governo”, pondera.

“O combate à corrupção depende de todos em admitir o crime. Existe o corrupto e o corruptor. A sedução da corrupção deve ser afastada colocando luz sobre as coisas. Todos os contratos do poder público devem estar publicados folha por folha nos portais de transparência para facilitar a fiscalização. Uma das dificuldades da Operação Pecúlio foi acessar os documentos sem levantar suspeita”, esclarece o delegado.

Somente assim o cidadão poderá “fiscalizar sem ser visto”. A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Estadual e Federal e a Justiça Federal, continua com a Operação Pecúlio a todo vapor para investigar denúncias de corrupção envolvendo a Câmara Municipal (legislatura passada) e a Prefeitura de Foz do Iguaçu (gestão anterior).

 

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