Edição #8

Agora é a vez do viaduto da Av. Costa e Silva

Na principal entrada da cidade, obra fará ligação com a BR-277, facilitando o acesso e a saída de Foz do Iguaçu e também o tráfego entre o norte e o centro

Na principal entrada da cidade, obra fará ligação com a BR-277, facilitando o acesso e a saída de Foz do Iguaçu e também o tráfego entre o norte e o centro

Os projetos básicos e executivos de engenharia do viaduto da Avenida Costa e Silva, principal entrada e saída de Foz do Iguaçu, que faz ligação com a BR-277 e facilita o acesso entre os bairros da Região Norte e o centro da cidade, ficarão prontos em, no máximo, até cem dias, segundo o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu – Fundo Iguaçu.

Pelos projetos que estão sendo desenvolvidos, a BR-277 será elevada, permitindo que debaixo dela seja construída uma rotatória com três pistas, possibilitando separar o trânsito da rodovia e o urbano e garantindo mais segurança aos usuários. Projetos contemplam ainda uma rotatória alongada, que substituirá a atual, na altura do CTG Charrua.

O Fundo Iguaçu prevê a necessidade de, futuramente, mais duas trincheiras para acabar com a segregação do tráfego provocada pela BR-277, que corta a cidade praticamente ao meio, e melhorar a mobilidade urbana de Foz: uma ligando os bairros Portal da Foz e Três Bandeiras (atual retorno para o Hotel Rafain Palace) e outra ligando o Jardim Jupira à atual Avenida Beira Rio, nas proximidades da Ponte Internacional da Amizade.

Os projetos básicos e executivos de engenharia do viaduto foram contratados pelo Fundo Iguaçu mediante concorrência. A empresa vencedora é a Engemin, de Pinhais (município da região metropolitana de Curitiba). “É uma empresa especializada em projetos rodoviários e de infraestrutura urbana, com muita experiência no setor”, garante o presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, que é também superintendente de Comunicação Social da Itaipu. Segundo ele, já foram concluídos os estudos topográficos e de sondagem do terreno, para balizar os projetos de engenharia.

Melhor solução 

A solução apresentada pela Engemin prevê a construção na BR-277 de um viaduto com extensão de aproximadamente 700 metros. Serão quatro obras especiais, em curva, constituídas em acesso por “terras armadas”, juntamente com uma rotatória sob esse viaduto e a interação com as vias marginais existentes, que já estão sendo readequadas.

De acordo com Gilmar Piolla, “foi a melhor solução técnica e econômica encontrada”. As propostas foram discutidas numa reunião em que participaram representantes do Fundo Iguaçu, Codefoz, Prefeitura, Governo do Estado, concessionária Ecocataratas, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Foztrans e Itaipu Binacional. “Apresentamos alternativas e encontramos juntos a melhor solução”, diz Piolla.

Após a conclusão dos projetos, começará a batalha pela construção do viaduto. E, principalmente, para ver quem vai pagar a conta. Por enquanto, a dúvida é saber de quem é a responsabilidade pela obra. Piolla lembra que a BR-277 é uma rodovia federal, mas foi transferida pela União ao Governo do Estado, que, por sua vez, fez a concessão a uma empresa privada, a Ecocataratas. Por isso, ele acredita que, a princípio, a responsabilidade será mesmo do governo estadual ou da concessionária, porém essa questão ainda será discutida nos próximos meses.

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