Edição #16

Volume de dívidas é preocupante em Foz

Estudo revela que ao menos uma em quatro pessoas tem o nome no SPC

Com exceção do sujeito de má-fé, ninguém fica devendo porque quer. Uma dívida surge por vários motivos internos e externos à vida de uma pessoa ou empresa que enfrenta apuros financeiros. Quando esse problema atinge grandes proporções, as consequências para credores e devedores são nocivas, prejudicando o desenvolvimento da economia das cidades.

O endividamento é uma realidade entre a população brasileira. Quase 60% das famílias brasileiras têm dívidas ou contas em atraso, revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Em Foz do Iguaçu, o volume da dívida também é preocupante. Somente o SPC Brasil indica em sua base de dados R$ 47,9 milhões em dívidas no município, sendo R$ 29,5 milhões registrados em nome de 65.808 pessoas físicas e R$ 18,4 milhões em nome de 2.364 pessoas jurídicas. Ou seja, um quarto da população iguaçuense está com o nome no SPC em Foz – uma a cada quatro pessoas.

São registros de inadimplência em Foz do Iguaçu com origem comprovada, de diferentes segmentos de mercado e que respeitam todas as legislações existentes, envolvendo contratos, notas promissórias, carnês, duplicatas, faturas, crediário, financiamentos, títulos protestados, cartão de crédito, limite bancário e cheques sem fundos, sustados, roubados, cancelados ou extraviados, entre outros.

Já imaginou se parte desse montante fosse injetada na economia iguaçuense? Como o valor impactaria positivamente em novos negócios e oportunidades, resultando lá na frente em geração de emprego e distribuição de renda? É a chamada recuperação de crédito: algo bom tanto para quem paga a conta quanto para quem recebe o dinheiro.

Mas antes vamos analisar outro indicador econômico. Merece uma análise o inadimplemento no município revelado a partir dos dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu (ACIFI) nos últimos anos. Em 2016, a média do percentual de inadimplência no comércio iguaçuense foi 6,92%, ou seja, 2,26% a menos do que em 2015, que foi 9,18%.

Ao compararmos os cinco primeiros meses de 2016 e de 2017, também observamos uma queda na média do período. Nos cinco meses iniciais de 2016, o percentual médio de inadimplência foi 11,72%, enquanto no mesmo período de 2017 foi 7,43%.

Na avaliação do diretor de Prestação de Serviços da ACIFI, James Bortolini, apesar da queda, o total de inadimplemento ainda é alto. A recomendação é “cautela e uso constante das ferramentas de proteção ao crédito como a melhor forma de conter o aumento da inadimplência”.


REPORTAGEM COMPLETA

Volume de dívidas é preocupante em Foz

Uma ferramenta simples e prática para recuperar crédito de graça

SPC garante segurança na hora da venda

A importância da recuperação de crédito

Como tentar evitar prejuízos nas vendas em tempos de crise?

Protesto Garantido facilita recuperação de crédito

Empréstimo de nome: como não cair nesta cilada

COMPARTILHAR: